Você já deve ter ouvido aquela famosa frase: "dinheiro não traz felicidade". Pode até ser verdade, mas é inegável que a falta dele traz um monte de problemas. E o grande vilão aqui nem sempre é o baixo salário, mas sim a falta de planejamento e educação financeira. Quando a gente não sabe lidar com o que ganha, o estresse começa a dar as caras e, junto com ele, vêm uma série de complicações que vão muito além do bolso.
Primeiro, vamos falar sobre a qualidade de vida. Imagine viver constantemente preocupado com o saldo no vermelho, cobradores batendo à porta e a conta do cartão estourando. Esse cenário, infelizmente, é a realidade de muita gente e isso tem um peso enorme na vida. Não é à toa que as pessoas endividadas costumam sofrer caladas, sem saber como sair desse ciclo vicioso. Isso afeta diretamente o bem-estar e, claro, a saúde mental. As noites mal dormidas, a ansiedade e a pressão psicológica acabam se tornando uma companhia constante.
E não para por aí. O impacto na saúde física também é considerável.
O estresse financeiro prolongado pode desencadear problemas como hipertensão, dores de cabeça frequentes, problemas gastrointestinais e até mesmo crises de pânico. Ou seja, o corpo grita quando o bolso dói. Agora, imagine como fica a situação no trabalho. Difícil se concentrar nas tarefas do dia a dia quando a mente está a mil pensando em como pagar as contas do mês, não é? A preocupação gera baixa produtividade e, em casos mais graves, absenteísmo. Com isso, vem comentários como “Está saindo cedo? Tá desmotivado?” ou “Já bateu a meta pra sair mais cedo?”.
As empresas, por sua vez, também sentem o baque. Funcionários endividados e estressados produzem menos, se ausentam mais e, claro, afetam os resultados da empresa. E não é só no resultado financeiro que o problema se reflete. O clima organizacional também sofre porque o estresse de um acaba contaminando os demais. Se a situação for mal gerida, vira efeito dominó.
Então, como resolver essa situação? Uma das soluções é promover programas de saúde e bem-estar que realmente ataquem a causa raiz das dores dos funcionários: a falta de educação financeira.
As empresas precisam entender que bem-estar financeiro é, sim, um pilar fundamental para o equilíbrio da saúde mental dos seus funcionários. Ações como palestras, treinamento e consultorias financeiras podem fazer toda a diferença financeira no ambiente de trabalho, dessa forma, não se compra gato por lebre. Afinal, um funcionário que tem as finanças em ordem é mais feliz, mais produtivo e, consequentemente, afeta positivamente os resultados.
Nesse cenário, o papel do RH é crucial!
Cabe a ele adotar políticas e práticas que ajudem os funcionários a se “desenrolarem” dos problemas com dinheiro de forma mais consciente e equilibrada. Mas vale um alerta: Busque soluções sem qualquer tipo de viés, que não estejam vinculadas à produtos como Previdência ou Crédito Consignado como moeda de troca na abordagem do tema, pois o foco é a comercialização dos produtos e não a educação dos funcionários. A saúde financeira precisa ser tratada sem viés e com a mesma importância que a saúde física e mental, porque, no fim das contas, elas estão interligadas.
Agora você, profissional de RH, consegue encontrar a ponta dessa meada? Sabe quais são os problemas que impactam o bem-estar e a produtividade na sua empresa? Já procurou por soluções específicas para o bem-estar financeiro dos funcionários? Quais ações você está tomando para proporcionar bem-estar e educação financeira?
por José Roberto Falcone
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