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Dinheiro, Saúde Mental e Trabalho: Um Trio Nem Sempre Harmônico


Já estamos em março e o texto desse mês fala diretamente para o pessoal que enfrenta a correria do dia-a-dia nas empresas! Nossa conversa hoje é sobre um tema que geralmente passa batido, mas que tem um impacto direto na saúde mental da galera: o bolso.


Afinal, não adianta celebrar o “Setembro Amarelo” e o “Janeiro Branco” sem falarmos sobre a saúde financeira. Provavelmente, não foi falado/divulgado que cerca de 58% dos trabalhadores têm suas vidas afetadas porque não possuem segurança financeira e não sabem como possuir, e que isso causa um forte impacto na saúde mental. Alto esse número, né? Então, vamos desenrolar essa história?

Primeiro, papo reto: grana é saúde, sim senhor! E o que você faz com o seu suado dinheiro?

A relação entre educação financeira e a saúde física e mental é como um casal inseparável onde fazem tudo juntos e um não vive sem o outro. Ou seja, se as contas estão sob controle, a cabeça também fica mais leve. Os estudos mostram como a nossa relação com o dinheiro mexe lá no íntimo das nossas emoções. Quando a parte financeira tá na rota certa, o corpo e a mente agradecem.


Mas vamos ao ponto que nem sempre é explorado: a segurança financeira é a irmã gêmea da segurança psicológica. Imagina só, você aí, com medo de expressar sua opinião no trabalho, com receio de perder o emprego se falar o que sente ou pensa. Quem não tem segurança financeira cria um muro de proteção contra o julgamento e opinião dos outros, mas este medo é tão forte que acaba por sufocar a sua opinião e liberdade de expressão.


Algumas empresas têm delegado o tema para instituições financeiras ou empresas prestadoras de serviços financeiro, como o crédito consignado, mas, pera lá! Delegar tudo para bancos e empresas de crédito não é o caminho da luz. É necessário algo mais profundo, uma reviravolta na mentalidade financeira dentro das empresas.


E muito cuidado quando o assunto é crédito. É bom abrir o olho! Liberar crédito sem educação financeira é como aplicar um band-aid em uma fratura exposta. A solução não está em emprestar mais dinheiro, mas em dar ferramentas para as pessoas gerenciarem suas finanças de forma consciente, mais proativa e menos reativa.

Vamos combinar que dinheiro fácil sem orientação é um convite para um problema maior!

Imagine a instituição financeira como uma doceria ensinado aos seus consumidores a melhor forma de consumir os doces (no caso, dinheiro). Não se ajuda um diabético oferecendo mais doces, mas, com reeducação alimentar, certo?  Com o dinheiro é a mesma coisa.


Não estamos apenas falando do mau uso do cartão de crédito ou da contratação de empréstimos, como já é explorado pela mídia. Estamos alertando, sim, sobre ações concretas dentro das empresas que capacitem a galera a lidar com as finanças pessoais de forma saudável, com autonomia, segurança e sem preconceito. Sabe por quê?

Quando o bolso aperta, os comportamentos do pessoal podem virar um verdadeiro quebra-cabeça. A pressão no trabalho junto com a falta de planejamento financeiro é uma mistura explosiva. As escolhas ficam comprometidas, a qualidade de vida cai e a felicidade sai de fininho pela porta dos fundos.

A tecnologia pode ser uma grande aliada, mas sem estímulo, fica esquecida, como aquele aplicativo no seu celular. Apps de planejamento financeiro podem ajudar, mas no começo é bom ter gente especializada por perto ajudando nos primeiros passos.


Agora, uma provocação: E aí, empresas? Que tal investir em soluções que ajudem o pessoal a organizar as finanças, a desvendar esse universo e, consequentemente, a ter uma vida mais plena?

É fato que saúde mental no trabalho vai além das campanhas tradicionais. Celebremos o Setembro Amarelo e o Janeiro Branco, mas vamos incluir na festa o Mindset Financeiro!

Porque cuidar do bolso é cuidar da cabeça, e garantir que o pessoal tenha espaço para brilhar no trabalho sem as sombras da insegurança financeira. É chegada a hora de desmistificar o tabu sobre dinheiro, proporcionar educação financeira e transformar as empresas em ambientes onde a pressão, seja ela mental ou financeira, não seja um fator prejudicial. Bora fazer a diferença criando um ambiente que promova o bem-estar de verdade!


Você, profissional de RH, como está ajudando os profissionais que estão enfrentando essa turbulência financeira? Quais ações você está tomando a respeito?

 

Por José Roberto Falcone


 

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Um abraço,

 

SD Positivo.




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