Você sabia que existe um forte vínculo entre saúde mental e bem-estar financeiro?
Aqueles que estão preocupados com dinheiro têm 4 vezes mais chances de sofrer de depressão e/ou ansiedade, e são 6 vezes mais propensos a terem a qualidade do trabalho afetada.
Muitas empresas já se mobilizaram em torno da saúde mental no local de trabalho, mas poucas abordam o bem-estar financeiro da mesma maneira.
Falar sobre saúde mental ainda é um estigma tão grande quanto falar de dinheiro.
O curioso é que em média 40% das pessoas se preocupam regularmente com dinheiro.
Tanto o bem-estar financeiro quanto o bem-estar mental afetam as pessoas de forma indiscriminada, independentemente de idade, sexo, etnia ou até mesmo ganhos.
Ter mais dinheiro não significa ter mais bem-estar.
O baixo nível de bem-estar financeiro é o resultado de uma mistura de fatores relacionados a personalidade, hábitos e eventos da vida.
A principal questão para as pessoas com baixo bem-estar financeiro não é apenas sobre compreensão, mas comportamento.
Algumas pessoas acham muito difícil economizar primeiro e gastar depois, e isso pode levar a um ciclo de problemas que resultam em pessoas recorrendo a empréstimos com juros altos, mal uso dos cartões de crédito e uso do limite do cheque especial para levá-los até o “final do mês”.
Tudo isso contribui para o estresse e ansiedade crônicos, que afetam negativamente a saúde mental, a saúde física, o desempenho profissional e as relações sociais.
O que os empregadores podem fazer?
Cada vez mais as organizações precisam criar uma abordagem holística do bem-estar, com programas que promovam não somente o bem-estar físico mas também programas que ofereçam condições, ferramentas e ambiente para o bem-estar emocional, social e financeiro.
Torna-se cada vez mais relevante atuar nas causas ao invés dos efeitos, e assim colher os frutos à medida que percebem melhorias no absenteísmo, na produtividade, na retenção e no clima organizacional.
Por Roseli F Ramos.
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